Minha aventura extraterrestre

Sempre fui apaixonada por ufologia tanto quanto sou por física quântica.
Por um bom tempo estudei e cataloguei vários casos de aparecimentos de ovnis e contatos de vários graus.
Já estava casada nessa época e um dia assistindo um programa de tv, vi uma entrevista de uma mulher se dizendo entrante, para quem não sabe entrantes seriam extraterrestres que supostamente dominam o corpo de uma pessoa e passam a viver nele, tipo um pessoa possuída... Fiquei fascinada por aquilo e enfiei na cabeça que tinha que conhecer aquela mulher. Telefonei para os produtores do programa e consegui o endereço da dita cuja, que se chamava Tita Flores.

Depois de enlouquecer meu marido para que me leva-se até a avenida São João em São Paulo onde ela morava, la fomos nós.Eu feliz da vida afinal ia conhecer um ET pessoalmente.Porém no meio do caminho uma coisa inusitada aconteceu, o carro simplesmente travou, entalou uma barulho no motor e morreu. Chamamos o guincho e levamos o falecido para o conserto, o mecânico ao olhar o motor descobriu que um roela saída só Deus sabe de onde, havia travado o motor. Carro arrumado voltamos para casa já era muito tarde e meu marido já soltava algumas faiscas pela cabeça acusando o ET de ter feito aquilo.

Pensam que eu desisti?
Programei para o outro dia e ainda convenci uma amiga a ir junto.
Tudo correu normalmente, se é que se pode chamar uma situação dessas de normal.
Ao chegarmos na avenida São João fiquei olhava para os edifícios a fim de descobrir em qual ela morava, achamos rapidamente e logo estava no saguão falando com o porteiro que me disse que ela não estava. Perguntei se poderia esperar e ele me indicou a sala de recepção e lá fiquei por um tempo. Mas sou impaciente e assim que o porteiro se descuidou eu subi para o apartamento dela.

Em sua porta haviam muitos, bilhetes colados lembro-me muito bem de uma deles que dizia o seguinte " O ladron ronda", e outros mais estranhos porém esse se fixou em minha mente. Toquei a campainha e ninguém atendeu. Desci novamente contei ao meu marido e minha amiga, mas os dois já estavam impacientes. Uma hora depois estávamos indo embora, eu frustrada meu marido e amiga felizes.

Entramos no carro e quando, mal tínhamos avançado um quarteirão eu gritei paraaaaaaaaaaaa ela está ali.
Reconheci é claro aquela figura meia exótica que aparentava ter quarenta anos, sua pele brilhava, tão lisa sem uma única ruga,na cabeça um turbante de cores suaves um vestido longo tipo mexicano, ela era mexicana ao menos seu corpo era tinha um forte sotaque. Não chamei apenas observei. Ela estava parada na frente do cinema e havia um cartaz enorme de um filme sobre extraterrestres não não lembro qual o filme, só me lembro dela parada ali balançando a cabeça negativamente. Então sai do carro e fui até ela e falei:
_Você é a Tita Flores não é?
Ela abriu um sorriso lindo e disse que sim. Perguntei se poderíamos conversar um pouco.
Ela me conduziu a mesma sala de recepção de antes e ali conversamos por quatro horas seguidas, isso só fui notar quando fui embora. Meu marido e amiga estavam surtando, mas eu não via nada disso apenas absorvia tudo o que ela dizia.
Foi então que ela me fez uma pedido. Perguntou se eu poderia ir até um determinado lugar ali perto e entregar um bilhete a uma pessoa.

Fui sozinha, largando marido e amiga ali com ela.O lugar indicado era uma lanchonete.Perguntei a um atendente se a tal pessoa que não me lembro o nome, estava ali, ele me pediu que esperasse, iria chamar.
Quando o rapaz apareceu eu quase cai de costas, nunca havia visto um homem mais lindo do que aquele.
Além de lindo muito simpático, me recebeu com um sorriso magnifico, os dentes tão brancos os olhos muito azuis um azul que nunca havia visto, o formato dos olhos parecia de um gato, cabelos lisos muito preto, a pele branca e sem nenhuma marca, calculei sua idade por volta de dezoito ou dezenove anos.Depois daquela visão que me surpreendeu, começamos a conversar. Ah sim o bilhete eu li, continha uma data e hora.Entreguei o bilhete, ele me perguntou a quanto tempo eu conhecia a Tita, expliquei tudo a ele, e ele me convidou para participar de uma reunião que aconteciam coisas incríveis onde choviam pétalas de rosas dentro de uma sala fechada e contou outras coisas que também se apagaram da minha mente lembro apenas fragmentos. Agradeceu a entrega do bilhete, pediu que eu falasse a ela que ele estaria lá. e me explicou que a sua mãe não queria mais que ele entrasse em contato com a Tita. Assim que sai dali,fiquei pensando que deveria haver alguma coisa errada para que a mãe do rapaz não quisesse que ele entrasse mais em contato com a Tita.


Voltei e la estava meu marido, amiga e Tita parados percebi que haviam ficado assim o tempo todo sem trocarem uma palavra os três.

Dei a ela a resposta e perguntei se ela teria algum panfleto ou qualquer outra explicação sobre tudo que havíamos conversado por escrito. Ele pediu que eu aguardasse, foi até seu apartamento e na volta me entregou alguns papeis e se desculpou falando que não me convidava para subir até seu apartamento por causa dos englans umas bolas que energizavam naquele momento.
Contei a ela que eu havia subido e vi os bilhetes, ela explicou que estava sendo perseguida e precisava tomar muito cuidado pois " O Ladron Ronda ", e que em breve teria que fugir dali também.

Me convidou para as reuniões , disse que la eu entenderia tudo e que nos folhetos encontraria mais algumas explicações. Então me despedi dela ganhei um abraço inesquecivel uma energia fantástica.
Perguntei ao meu marido e amiga se haviam falado com ela enquanto fui a lanchonete, disseram que não ninguém abriu a boca.
Os dois estavam com cara feia achei melhor não ir logo pra casa ler, e pensar sobre tudo que ela havia dito.
Nunca mais soube dela, não fui as tais reuniões eram muito longe e tive um pouco de receio, já revirei a net em busca dela não encontrei nada, apenas um jornalista com o qual mantive contato quando soube que ele entrevistou uma entrante, não essa entrante da qual ele se tornou amiga não é a Tita mas ele acreditou na minha história e sua amiga entrante também.